segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA? SÓ DIARIAMENTE

A lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino da cultura afro brasileira nas escolas. Porém, é importante ressaltar que mesmo sem sua obrigatoriedade, em nossa escola, já é realizado este trabalho desde sua fundação. Este ano, as professoras Vera e Ivelise, elaboraram o projeto DIVERSIDADE CULTURAL AFRO BRASILEIRA: CONHECER PARA VALORIZAR, onde todos os docentes da unidade escolar que quisessem participar incluiriam o tema em seu planejamento, sendo livre sua metodologia e enfoque do assunto.  
Com a turma do 1º ano B, optei em trabalhar as máscaras, história como a de "BETINA", alguns contos africanos como, "As favas mágicas" "O casamento do filho do vento", "A lua, o macaco e o tambor",  bem como conhecer alguns costumes alimentares, penteados, de dança, como a capoeira, tivemos a oportunidade de participar de uma aula do professor de capoeira do Programa Mais Educação, Claudio. Com as turmas dos 4º anos, trabalhei com a leitura do livro "A cor da ternura - Geni Guimarães, uma belíssima história, bem como abordei a história africana no Brasil, mas principalmente sua contribuição, presença e participação na história do Mato Grosso. Também  selecionei alguns videos, como por exemplo, "Navio Negreiro". 
Em todas as turmas, iniciei com uma discussão sobre os negros começando a trabalhar a cor da pele, para isso levei uma boneca branca e uma negra. Será que existe cor de pele? Abrimos uma discussão, expondo idéias, exemplos, histórias. Foi maravilhoso. A aluna Raíssa do 1º ano, trouxe no dia seguinte, duas bonecas negras, sua, desde bem pequena. Achei muito interessante a maneira natural como ela falava de seus brinquedos, o que com certeza vem da sua educação no seio da família.
Sabemos que o preconceito não é nato, mas criado por uma sociedade hipócrita e racista. E a liberdade é manipulada por interesses de pequenos grupos. A cultura afro deve ser vista como uma herança valiosa herdada de nossos "antepassados". Se assim o são, devemos nos orgulhar de ser descendentes de uma raça forte, lutadora, inteligente e com uma sabedoria invejável. Que possamos vivenciar o dia da "consciência negra" todos os dias.




terça-feira, 13 de novembro de 2012

LEITURA: UMA CULTURA QUE DEVE SER INCENTIVADA

SABEMOS O QUANTO É IMPORTANTE A LEITURA PARA TODAS AS PESSOAS, EM TODAS AS IDADES, E QUANTO MAIS CEDO O CONTATO COM ELA, MELHOR. ALÉM DA LEITURA DIÁRIA, FEITA PELA PROFESSORA, TODAS AS SALAS DE ESTUDANTES DE NOSSA ESCOLA, TEM UM HORÁRIO MARCADO NA BIBLIOTECA, UMA VEZ POR SEMANA. AS CRIANÇAS GOSTAM MUITO DESSE MOMENTO. EM NOSSA TURMINHA, QUASE TODA A SALA JÁ ESTÁ ALFABÉTICA, UMA GRAÇA!!! ESPERAMOS E CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DA FAMÍLIA PARA INCENTIVAR A CULTURA DA LEITURA. UM HÁBITO SAUDÁVEL, QUE ESTIMULA A CRIATIVIDADE, IMAGINAÇÃO, ENFIM, UM APRENDIZADO INFINITO, SOMENTE COM O HÁBITO DE LER. 
 



terça-feira, 6 de novembro de 2012

PASSEIO LEGAL!!!

NA SEMANA DAS CRIANÇAS, FOMOS A UM PASSEIO NO CENTRO DE EVENTOS "DANTE DE OLIVEIRA". AS CRIANÇAS SE DIVERTIRAM MUITO COM O PALHAÇO. ELE FEZ MUITAS  BRINCADEIRAS ENGRAÇADAS. DEPOIS, TEVE UMA APRESENTAÇÃO TEATRAL DO "BEN10" FOI MUITO DIVERTIDO! NA QUINTA-FEIRA A FESTA ACONTECEU NA ESCOLA. TEVE PICOLÉ, CACHORRO-QUENTE E PIRULITOS... TODOS ADORARAM OS TATOOS NA LINGUA... UMA GRAÇA!
Vejam que graça o sapinho que a prof fez!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SINOP MT: ERA UMA VEZ...

Era uma vez um homem chamado Sr Enio Pipino, que por ser do ramo imobiliário, e outros motivos talvez, decidiu construir uma cidade chamada SINOP. Muitos homens o acompanharam, sendo grandes e anônimos desbravadores. No início era só mato, muitos bichos faziam parte do cenário de onde seria uma grande cidade.
As dificuldades eram muitas, enfrentadas por aqueles corajosos cidadãos. Nada tinha, nem cabelereiro, nem padeiro, nem médico, nem comércios, até padre faltava num cenário que parecia ilusão. Borrachudos tinha de sobra, malária também. Mas aqueles bravos homens, incentivados pelo fundador, continuavam a mata derrubar.
Certo dia chega lá, um caminhão bem estranho, pra nós é claro, pois na época tal condução era mais do que normal. Uma família inteira, junto com uma mudança inteira, comida pra uns seis meses e até janelas de uma casa em um suporte adaptado em baixo do caminhão. Mas quem seria os corajosos? Mal sabiam aqueles homens, que naquele momento chegava, uma mulher bem pequena, que quase não lhe davam nada, mas que seria tudo o que naquele momento precisavam.
A casa foi levantada, aliás, a primeira de muitas que ninguém imaginava. Sr Enio no chá da tarde, com D. Geraldina, que mal tinha chegado e que já queria alforria, dizia com esperança, “Aqui será uma grande cidade”. Há tá, dizia ela, só se for a cidade dos sapos. A vontade de voltar, pra cidade de origem, era tanta que até apertava o peito. Mas como voltar, se tudo que tinham cabia no caminhão e cá estava tudo, até as janelas no lugar se punha... O jeito era ficar, criar a família e enfrentar aquela situação! Desde quando uma onça a lhe visitar, lhe colocaria em maus lençóis?
E aos poucos corria a notícia dos cortes de cabelo, costura, padaria, hum, o cheirinho do pão era uma delícia! Aquela pequena grande mulher que se chamava D. Geraldina, de tudo um pouco fazia, até enfermaria exercia. Alívio daqueles bravos e anônimos homens, que muito trabalhavam e o seu suor derramavam para realizar um sonho, que no futuro quem sabe, seria uma grande cidade. Muitos deles pelo caminho ficaram. A malária, febre amarela, não tinha dó nem piedade.
Os anos foram passando e aqui acolá apareciam casas, comércios, ruas, igrejas, bairros, centro, tudo parecia correr com tanta naturalidade que a cidade foi crescendo, crescendo a ponto de ser chamada “Capital do Nortão”. Os anos se passaram, os bravadores se indo, as pessoas que chegavam nem ideia faziam do que aqui se passaram.
Como a cidade cresceu! Talvez nem Sr Enio que tudo planejara, realmente acreditou que a cidade ia tão longe. Cresceu tanto e se multiplicou como as tantas crianças vindas ao mundo pelas mãos de D. Geraldina que sabe pelo quanto passou até que aquele vilarejo, que mais parecia a cidade dos sapos, se tornasse a cidade de “toda gente”.

Profª Verônica Alves



Confira as fotos das crianças dos 4º anos D e E que ao estudar sobre o surgimento das cidades, tiveram o privilégio de ouvir D. Geraldina Silva dos Anjos, em uma entrevista, contar um pouco de sua experiência, acompanhada de sua neta Profª Sirlei dos Anjos Gonçalves.  


D. Geraldina e sua neta Profª Sirlei

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

DIÁRIO ESCOLAR

QUERO ME DESCULPAR, POIS NÃO CONSEGUI POSTAR OS AJUDANTES DA SEMANA, DESDE    O RECESSO ESCOLAR. MAS, AGORA PODEM CONFERIR AS FOTOS E LER NA PÁGINA DO DIÁRIO ESCOLAR, O QUE APRONTAMOS COM O PIMPÃO. BJS

DANDARA